O que é empregabilidade e como se destacar no mercado

O que é empregabilidade e como se destacar no mercado
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Sep 15, 2025 08:34 AM
Indo direto ao ponto, empregabilidade é a sua capacidade de se manter desejável e relevante para o mercado de trabalho. Não encare isso como um diploma pendurado na parede, mas sim como um ativo valioso que precisa ser cuidado e atualizado constantemente para abrir portas, seja no seu emprego atual ou em futuras oportunidades.

Afinal, o que é empregabilidade na prática?

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Vamos deixar a teoria de lado e entender o que é empregabilidade no dia a dia. Imagine sua carreira não como uma trilha reta e previsível, mas como um portfólio de habilidades que você precisa gerenciar ativamente, como um bom investidor.
É exatamente essa gestão que define a empregabilidade: um conjunto dinâmico de qualidades que faz um profissional ser "disputado" pelo mercado. O objetivo não é apenas estar empregado, mas ter a autonomia de conquistar e se manter em um trabalho que realmente agregue valor, tanto para a empresa quanto para o seu crescimento pessoal.

Os ingredientes da empregabilidade

Hoje em dia, ter um diploma é apenas o ingresso para o jogo. A verdadeira empregabilidade é construída com uma combinação de vários elementos que, juntos, formam um profissional completo e, acima de tudo, adaptável. Pense neles como os ingredientes de uma receita de sucesso:
  • Competências técnicas (hard skills): É o seu conhecimento prático e mensurável. Sabe mexer em um software específico? Fala outro idioma? Opera uma máquina? Isso são hard skills.
  • Competências comportamentais (soft skills): Aqui entra a parte humana. Sua comunicação, capacidade de liderar, inteligência emocional e como você resolve um "pepino" no dia a dia.
  • Networking estratégico: Não é sobre ter mil contatos, mas sobre a qualidade da sua rede. São as pessoas que te ajudam com insights, abrem portas e te desafiam a crescer.
  • Mentalidade de aprendizado contínuo: A disposição para aprender, desaprender (sim, isso é importante!) e reaprender o tempo todo. É o que te mantém atualizado e pronto para as mudanças do seu setor.
A empregabilidade é a nova segurança no emprego. Em um mundo onde a única certeza é a mudança, sua capacidade de se adaptar, aprender e gerar valor é o que realmente garante sua relevância profissional no longo prazo.

Uma analogia para ficar mais claro

Pense no seu smartphone. Para que ele continue útil e funcionando bem, os aplicativos precisam de atualizações constantes, certo? Os desenvolvedores corrigem bugs, adicionam funções novas e garantem que tudo rode liso com a versão mais recente do sistema.
Sua carreira funciona do mesmo jeito. A empregabilidade é o seu processo de "atualização profissional". Se você parar no tempo e não desenvolver novas competências, corre o risco de virar um aplicativo obsoleto que ninguém mais usa. Simples assim.

Por que a empregabilidade se tornou indispensável

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Pode esquecer aquela ideia de "emprego para a vida toda". Essa era a realidade dos nossos pais e avós, mas o jogo mudou completamente. Hoje, a empregabilidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma questão de sobrevivência na carreira.
Antes, a carreira era como uma viagem de trem com destino certo. Agora, é mais parecido com navegar em mar aberto: você precisa saber ajustar as velas, interpretar os ventos da mudança e, de vez em quando, trocar de barco no meio do caminho. Ignorar isso é ficar à deriva, esperando a maré te levar para qualquer lugar.

A tempestade perfeita da mudança no mercado

Não foi uma única onda que mudou o cenário, mas uma combinação de forças poderosas que estão redesenhando o mercado de trabalho em tempo real. É uma convergência de fatores que exige de nós uma adaptação constante e cada vez mais rápida.
Entender o que é empregabilidade é, antes de tudo, reconhecer como essas transformações afetam o seu dia a dia. Elas não são conceitos distantes; são a realidade que define quem é contratado, quem é promovido e quem, infelizmente, fica para trás.
As principais forças em jogo hoje são:
  • Automação e Inteligência Artificial: Muitas tarefas repetitivas já estão sendo feitas por robôs e algoritmos. Isso não é o fim do trabalho humano, mas sim uma virada de chave. O que gera valor agora é a criatividade, o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas complexos — coisas que as máquinas ainda não fazem.
  • A economia gig (sob demanda): O crescimento de trabalhos como freelancer, por projeto ou contratos temporários, dá mais flexibilidade. Por outro lado, exige que o profissional seja o próprio gestor de sua carreira, sempre em busca de novas oportunidades e clientes.
  • Globalização e trabalho remoto: Hoje, seu colega de equipe pode estar do outro lado do mundo. Isso significa que você não compete mais apenas com talentos da sua cidade, mas com profissionais globais. O padrão de qualidade subiu, e saber se comunicar com diferentes culturas virou uma habilidade essencial.

Empregabilidade é poder de escolha

Nesse cenário tão instável, ter uma boa empregabilidade é o seu maior trunfo. Profissionais que investem nisso não são apenas os que arrumam um emprego mais rápido. São aqueles que têm mais poder de escolha.
Eles conseguem negociar salários melhores, escolher projetos que realmente fazem sentido para seus valores e até recusar propostas que não agregam ao seu crescimento. É a diferença gritante entre aceitar qualquer vaga por pura necessidade e ser convidado para a vaga dos seus sonhos.
Empregabilidade não é sobre estar sempre empregado. É sobre ser sempre empregável, garantindo que suas habilidades sejam tão relevantes que o mercado sempre terá um lugar para você.
Mesmo com um cenário econômico desafiador, o mercado mostra sua força. Recentemente, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8%, o menor índice desde 2012, com quase 1,8 milhão de novos trabalhadores entrando no mercado em um só trimestre. Você pode ver mais sobre esses dados do mercado de trabalho e perceber como a empregabilidade te prepara para aproveitar esses momentos.
Isso prova que, apesar da competição, as vagas existem, principalmente para quem está preparado. A empregabilidade é o que te coloca na frente da fila. É o que te permite navegar pelas mudanças com confiança, e não com medo. No fim das contas, ela é a chave para construir uma carreira sólida e à prova de futuro.

Os 6 pilares que sustentam sua carreira

Uma carreira sólida não se constrói da noite para o dia. Pense nela como um prédio: para que seja alto e seguro, precisa de fundações robustas. Da mesma forma, sua trajetória profissional depende de alguns pilares bem definidos. Entender o que é empregabilidade é, na prática, dissecar esses fundamentos e usá-los como um mapa para o seu crescimento.
Ao analisar cada um desses pilares, o conceito de empregabilidade deixa de ser abstrato e vira um guia prático. Você consegue enxergar com clareza seus pontos fortes e, mais importante, as áreas que precisam de um pouco mais de atenção. É isso que garante não só sua relevância no mercado, mas também sua satisfação pessoal.

1. Adequação vocacional

Este é o ponto de partida, talvez o pilar mais importante de todos. Trata-se do alinhamento entre quem você é e o que você faz no dia a dia. A adequação vocacional acontece quando você encontra um trabalho que conversa com suas paixões, talentos e valores.
Trabalhar com algo que você genuinamente gosta não é um luxo, é uma vantagem competitiva. A paixão pelo que se faz gera uma motivação que vem de dentro, e é essa energia que te impulsiona a buscar a excelência e a nunca parar de aprender.
É como navegar com o vento a favor. Quando sua carreira está alinhada à sua vocação, o esforço para crescer se torna algo natural e energizante, não um fardo pesado.

2. Competência profissional

Aqui falamos das suas habilidades e conhecimentos, tanto os técnicos (hard skills) quanto os comportamentais (soft skills). É a sua capacidade de entregar o que promete, executar tarefas e gerar resultados de verdade para a empresa.
Mas atenção: competência profissional vai muito além do diploma pendurado na parede. Exige uma mentalidade de atualização constante, um compromisso de aprender para o resto da vida. Afinal, o mercado se transforma numa velocidade impressionante.
Um profissional competente não é aquele que sabe tudo, mas sim aquele que nunca para de aprender. A estagnação é o maior risco para a sua carreira, pois as ferramentas e demandas de hoje certamente não serão as mesmas de amanhã.
Para fortalecer esse pilar, o caminho é claro:
  • Fique de olho nas tendências do seu setor: Acompanhe novas tecnologias, metodologias e discussões relevantes na sua área.
  • Invista em qualificação: Faça cursos, participe de workshops e busque certificações que agreguem valor real ao seu currículo.
  • Desenvolva suas soft skills: Dê atenção especial à comunicação, inteligência emocional, resolução de problemas e trabalho em equipe. Elas são cada vez mais decisivas.
O infográfico abaixo mostra bem essa ideia de construção, onde estratégias como cursos e networking funcionam como degraus para subir na carreira.
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Cada nova habilidade ou conexão é um passo a mais em direção ao sucesso.

3. Idoneidade

Sua reputação é um dos seus ativos mais valiosos, pode acreditar. Idoneidade é sobre construir uma imagem de confiança, ética e integridade. É o que faz com que as pessoas — sejam colegas, chefes ou clientes — queiram trabalhar com você.
Esse pilar não se ergue da noite para o dia. Ele é o resultado de atitudes consistentes: cumprir o que promete, ser transparente, assumir a responsabilidade pelos seus erros e agir com ética, mesmo quando ninguém está vendo.
Uma reputação sólida abre portas que nenhuma competência técnica consegue abrir sozinha. As pessoas confiam em quem é íntegro, o que facilita parcerias, promoções e a construção de uma rede de contatos que realmente vale a pena.

4. Saúde física e mental

Muitas vezes esquecido, este pilar é a base para todos os outros. Sem saúde, sua energia, foco e resiliência vão por água abaixo. Sua empregabilidade depende diretamente do seu bem-estar.
Cuidar de si mesmo não é fraqueza, é pura inteligência estratégica. Uma rotina de trabalho que leva ao esgotamento é insustentável e, no longo prazo, destrói sua capacidade de entregar resultados.
Isso significa, na prática:
  • Ter uma rotina de sono que realmente descansa.
  • Praticar atividades físicas com regularidade.
  • Manter uma alimentação equilibrada.
  • Saber a hora de impor limites e se desconectar do trabalho.
Lembre-se: um profissional esgotado não inova, não resolve problemas complexos e não colabora de forma eficaz. Sua saúde é o combustível da sua carreira.

5. Networking estratégico

Sua rede de contatos, o famoso networking, é fundamental para sua visibilidade e acesso a novas oportunidades. E não, não se trata de colecionar contatos no LinkedIn, mas sim de construir relacionamentos profissionais genuínos, onde a troca é mútua.
Um networking bem feito envolve interagir com pessoas da sua área, mentores, ex-colegas e profissionais que possam agregar novas perspectivas. É uma via de mão dupla, onde você oferece ajuda e insights na mesma medida em que recebe.
Uma rede forte pode te avisar sobre vagas que nunca chegam aos sites de emprego, oferecer conselhos valiosos em momentos de decisão e te conectar com as pessoas certas para o seu desenvolvimento.

6. Reserva financeira

O último pilar, mas não menos importante, é a sua segurança financeira. Ter uma reserva de emergência te dá uma coisa extremamente poderosa: a liberdade de tomar decisões de carreira com base nos seus objetivos, e não no desespero.
Com estabilidade financeira, você pode se dar ao luxo de recusar uma proposta que não tem nada a ver com você, investir naquele curso caro que vai fazer a diferença, ou até mesmo tirar um período para recalcular a rota.
Essa liberdade reduz o estresse e te dá poder de barganha para negociar melhores condições. A reserva financeira é o que te permite planejar os próximos passos com calma e estratégia.
Para amarrar tudo isso, criamos uma tabela que resume esses pilares e sugere ações práticas para você começar a desenvolvê-los hoje mesmo.

Pilares da Empregabilidade e Ações para Desenvolvimento

Pilar
Descrição Resumida
Ação Prática de Desenvolvimento
1. Adequação Vocacional
Alinhamento entre seus interesses, valores e sua profissão.
Faça testes vocacionais, converse com profissionais da área de interesse e busque projetos que te motivem.
2. Competência Profissional
Conjunto de habilidades técnicas e comportamentais.
Invista em cursos, workshops e certificações. Pratique a escuta ativa e peça feedbacks para desenvolver soft skills.
3. Idoneidade
Reputação baseada em ética, confiança e integridade.
Cumpra prazos, seja transparente em suas comunicações e assuma responsabilidade por suas ações.
4. Saúde Física e Mental
Bem-estar como base para a performance profissional.
Estabeleça uma rotina de exercícios, priorize o sono e aprenda a desconectar do trabalho para evitar o burnout.
5. Networking Estratégico
Construção de uma rede de contatos profissionais relevante.
Participe de eventos do seu setor (online ou presenciais), interaja em redes como o LinkedIn e marque cafés com contatos.
6. Reserva Financeira
Segurança financeira para tomar decisões de carreira com liberdade.
Crie um planejamento financeiro, defina metas de economia e construa uma reserva de emergência (3 a 6 meses de custos).
Olhar para esses 6 pilares te dá um roteiro claro do que fazer para não apenas conseguir um emprego, mas construir uma carreira da qual você se orgulhe.

Estratégias para aumentar sua empregabilidade hoje

Entender o conceito de empregabilidade e seus pilares já te colocou no caminho certo. Agora, o desafio é colocar esse conhecimento em prática. A verdade é que turbinar sua empregabilidade não é um projeto com início, meio e fim, mas sim um hábito, um ajuste contínuo que garante que você não fique para trás.
Pense nas dicas a seguir como um mapa prático para começar essa jornada agora mesmo. São os ajustes finos na sua rota profissional, garantindo que você não apenas chegue onde quer, mas também curta o percurso com mais segurança e, claro, mais oportunidades.

Adote o aprendizado contínuo como um estilo de vida

A mentalidade de lifelong learning, ou aprendizado para a vida toda, é talvez a arma mais poderosa que você pode ter. O mundo não para, as tecnologias evoluem e o profissional que estaciona no tempo se torna obsoleto muito rápido. E não, isso não significa colecionar diplomas. Significa manter a curiosidade acesa e a mente aberta.
É sobre ir muito além da faculdade ou do curso técnico. O mercado hoje quer ver gente proativa, que corre atrás para se manter relevante. A boa notícia? Nunca foi tão fácil ter acesso a conhecimento.
Para começar hoje mesmo, você pode:
  • Explorar plataformas de cursos online: Sites como Coursera, Udemy e até o YouTube estão recheados de cursos sobre tudo o que você imaginar, de programação a marketing digital.
  • Ficar de olho no seu setor: Siga blogs, assine newsletters e conecte-se com especialistas no LinkedIn. Estar por dentro das tendências é fundamental.
  • Participar de webinars e eventos: Muitos são gratuitos e entregam um conteúdo riquíssimo, além de serem uma ótima chance de conhecer gente nova da sua área.
O aprendizado contínuo é o motor que mantém sua carreira em movimento. Ele transforma a incerteza do futuro em uma oportunidade constante de evolução, garantindo que suas habilidades nunca percam o valor.

Desenvolva suas soft skills intencionalmente

Sabe aquela vaga dos sonhos? Suas habilidades técnicas (hard skills) podem até te levar para a entrevista, mas são as competências comportamentais (soft skills) que, na maioria das vezes, garantem o "sim" do recrutador e abrem portas para uma promoção. Habilidades como comunicação, inteligência emocional e resolução de problemas são o tempero de qualquer bom profissional.
E aqui não tem segredo: desenvolver essas habilidades exige prática e autoconsciência. Não adianta só dizer que "trabalha bem em equipe". É preciso mostrar isso no dia a dia.
Comece focando nestas três áreas:
  1. Comunicação assertiva: Treine expressar suas ideias de forma clara, direta e respeitosa. Isso vale tanto para uma reunião quanto para um e-mail. Pergunte aos seus colegas como eles recebem suas mensagens.
  1. Inteligência emocional: Tente entender o que você está sentindo e por quê. Faça o mesmo com as pessoas ao seu redor. Isso te ajuda a lidar com conflitos, construir relações mais sólidas e tomar decisões melhores.
  1. Pensamento crítico: Antes de engolir uma informação, questione. Analise diferentes pontos de vista, busque dados e forme sua própria opinião.
Lembre-se: é um processo. Comece pequeno, preste atenção nas suas interações diárias e identifique o que pode melhorar.

Construa uma marca pessoal autêntica

Sua marca pessoal é, basicamente, a sua reputação profissional. É a forma como o mercado te enxerga, a soma do que você sabe fazer com a maneira que você se apresenta. Uma marca forte e verdadeira atrai as oportunidades certas, aquelas que têm tudo a ver com você.
Isso não é sobre inventar um personagem, mas sim sobre saber destacar seus pontos fortes. Pare e pense: no que você é realmente bom? Pelo que você gostaria de ser reconhecido?
Com isso claro, use ferramentas como o LinkedIn para contar sua história. Um perfil bem montado, que mostra suas conquistas e sua trajetória, funciona como um cartão de visitas digital que trabalha para você 24 horas por dia.
Mesmo com o mercado aquecido, se diferenciar é a chave. Dados recentes mostram que a taxa de emprego no Brasil alcançou 58,8% em junho de 2025, um cenário competitivo. Nesse contexto, ter uma marca pessoal bem definida te ajuda a não ser só mais um na multidão. Saiba mais sobre as tendências do mercado de trabalho no Brasil.

Cultive um networking que gera valor

Esqueça a ideia de que networking é colecionar contatos. O que importa mesmo é a qualidade e a profundidade das suas conexões. Uma rede forte é uma fonte incrível de aprendizado, apoio e, claro, de oportunidades que você nunca encontraria em um anúncio de vaga.
A melhor abordagem é pensar no networking como uma via de mão dupla. Em vez de só pensar no que você pode ganhar, foque em como pode ajudar. Compartilhe um artigo legal, apresente duas pessoas que poderiam se ajudar ou ofereça uma mãozinha em um projeto.
Ações práticas para fortalecer sua rede:
  • Reative contatos antigos: Mande uma mensagem para aquele colega da faculdade ou de um antigo trabalho. Um simples "e aí, tudo bem?" pode reabrir muitas portas.
  • Participe de comunidades online: Grupos no LinkedIn ou em outras plataformas da sua área são ótimos para trocar figurinhas e conhecer gente nova.
  • Seja você mesmo: As melhores conexões nascem da confiança e de interesses em comum. Seja genuíno e construa relações de verdade.
Ao trazer essas estratégias para o seu dia a dia, você deixa de ser um espectador e passa a ser o protagonista da sua carreira. A empregabilidade floresce quando você combina aprendizado, desenvolvimento de habilidades e conexões humanas de forma constante e intencional.

O papel das empresas em fortalecer talentos

A responsabilidade de construir uma carreira sólida não é uma via de mão única. Já passou o tempo em que essa tarefa cabia apenas ao profissional. Empresas que olham para o futuro entenderam que investir na empregabilidade de seus colaboradores não é um custo, mas sim um movimento estratégico para inovar, segurar os melhores talentos e, claro, se manter competitiva.
Quando uma organização se compromete de verdade com o crescimento do seu time, ela cria um ambiente onde as pessoas querem ficar e se desenvolver. Isso dá início a um ciclo virtuoso: funcionários mais qualificados entregam resultados melhores, o que fortalece a empresa e, por sua vez, permite que ela invista ainda mais em seu pessoal. Simples assim.

Criando um ecossistema de desenvolvimento

O primeiro passo para as empresas é sair do discurso e partir para a ação. Isso significa criar programas estruturados que realmente impulsionam o crescimento das pessoas. E não, não estamos falando de oferecer um curso online aleatório de vez em quando. É sobre construir um verdadeiro ecossistema focado no desenvolvimento contínuo dos talentos que já estão em casa.
As estratégias que mais funcionam na prática incluem:
  • Upskilling (Aprimoramento): Programas focados em aprofundar as competências que o colaborador já domina. A ideia é transformá-lo em um especialista ainda melhor na sua área.
  • Reskilling (Requalificação): Iniciativas que ensinam habilidades completamente novas. Isso prepara o funcionário para assumir outras funções dentro da própria empresa e se adaptar às inevitáveis mudanças do mercado.
Essas ações mandam um recado claro: a empresa acredita no potencial do seu time e prefere desenvolver seus próprios talentos a simplesmente buscar soluções prontas lá fora.

Planos de carreira e mobilidade interna

Um dos maiores motores de engajamento é a clareza. Pense bem: quando um profissional consegue enxergar um futuro dentro da empresa, sua motivação para crescer e contribuir aumenta drasticamente. É por isso que planos de carreira bem definidos e transparentes são tão importantes.
Isso significa mostrar quais são os próximos passos possíveis na jornada, que competências precisam ser desenvolvidas para chegar lá e, o mais importante, como a empresa vai ajudar nesse processo. Alinhado a isso, as oportunidades de mobilidade interna são cruciais. Permitir que um colaborador mude de área ou de projeto é uma forma poderosa de reter talentos que buscam novos desafios, evitando que eles procurem isso em outro lugar.

A cultura do feedback que impulsiona

De nada adianta oferecer os melhores treinamentos do mundo se o colaborador não sabe onde precisa melhorar. Uma cultura de feedback contínuo, onde conversas sobre desempenho são constantes e construtivas, é a base para qualquer desenvolvimento real.
Feedbacks não devem ser encarados como críticas, mas como um mapa. Eles ajudam a alinhar expectativas, corrigir rotas e celebrar os acertos, tornando o crescimento um processo transparente e colaborativo.
Esse cenário de investimento no capital humano se reflete em um mercado de trabalho mais aquecido. Nos primeiros sete meses de 2025, o Brasil gerou mais de 1,34 milhão de novos empregos formais, um sinal claro de que as empresas estão contratando e expandindo. Você pode ler mais sobre o crescimento recorde de empregos formais no país.
A tecnologia também tem um papel fundamental aqui, com o surgimento de HRtechs focadas em recrutamento e desenvolvimento que ajudam as empresas a gerenciar seus talentos de forma muito mais inteligente.
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No fim das contas, a empregabilidade é uma via de mão dupla. De um lado, o profissional se dedica ao seu autodesenvolvimento. Do outro, as empresas que oferecem as ferramentas, a cultura e as oportunidades para que isso aconteça são as que constroem equipes mais fortes, engajadas e preparadas para qualquer desafio que o futuro traga.

Perguntas frequentes sobre empregabilidade

Mesmo depois de mergulhar no conceito de empregabilidade, é natural que algumas dúvidas práticas ainda fiquem no ar. Agora, vamos direto ao ponto para responder às perguntas mais comuns e amarrar tudo o que você aprendeu até aqui.
Pense nesta seção como um guia rápido para aqueles questionamentos que pintam em diferentes fases da carreira.

Qual a diferença entre empregabilidade e estar empregado?

É uma confusão clássica, mas a diferença é gigantesca. Estar empregado é uma foto do momento: você tem um contrato de trabalho, um crachá, um salário caindo na conta. É uma condição, e toda condição é temporária.
Já a empregabilidade é o seu filme completo. É um ativo que você constrói ao longo do tempo. Pense nela como seu arsenal de competências, sua reputação no mercado e a força da sua rede de contatos. É o que garante que, se a "foto" de hoje mudar, você tem tudo para conseguir uma nova.
Uma analogia simples ajuda a entender:
  • Estar empregado é ter o peixe para o jantar de hoje.
  • Ter empregabilidade é dominar a arte da pesca, ter a melhor vara e saber onde os peixes estão. Garante o jantar todos os dias.
No fim das contas, a empregabilidade é a sua verdadeira segurança profissional, não o contrato atual.

Como um profissional em início de carreira pode construir sua empregabilidade?

Para quem está dando os primeiros passos, a falta de experiência formal pode parecer uma barreira. Mas é justamente aí que mora a oportunidade de construir uma base sólida.
O segredo? Foco total em atitude, vontade de aprender e potencial. Nenhuma empresa espera que um jovem profissional tenha um currículo de veterano. O que elas buscam é a promessa do que ele pode se tornar.
Algumas dicas práticas para começar com o pé direito:
  1. Busque experiências reais: Corra atrás de estágios, trabalhos voluntários e projetos freelancer. Mesmo que não seja na empresa dos seus sonhos, cada experiência ensina algo valioso e mostra que você tem iniciativa.
  1. Desenvolva suas soft skills: Participe ativamente dos projetos em grupo da faculdade, se ofereça para apresentar trabalhos e, o mais importante, peça feedbacks. É o melhor treino para comunicação, trabalho em equipe e liderança.
  1. Comece seu networking agora: Conecte-se com professores, palestrantes e profissionais que você admira no LinkedIn. Não peça emprego; peça conselhos, mostre interesse genuíno pelo trabalho deles e comece a construir pontes.
  1. Monte um portfólio: Não tem experiência formal? Crie a sua. Um estudante de design pode desenvolver marcas para empresas fictícias. Alguém de programação pode criar um pequeno app para resolver um problema simples. Isso tangibiliza suas habilidades.

Com que frequência devo reavaliar minhas competências?

A resposta curta e grossa é: o tempo todo. O mercado não tira férias para mudar, então sua autoavaliação também não pode ser só uma vez por ano. O ideal é transformar isso em um hábito, quase um ritual.
Pense em um ciclo contínuo de aprimoramento:
  • Mensalmente: Faça um check-in rápido. Quais foram os maiores perrengues do último mês? O que você aprendeu na marra? Faltou alguma habilidade que teria tornado tudo mais fácil?
  • Trimestralmente: Reserve uma tarde para uma análise mais profunda. Releia suas metas. Dê uma boa pesquisada nas tendências da sua área. Quais são as novas ferramentas ou competências que estão surgindo?
  • Anualmente: Hora de traçar um plano de desenvolvimento mais parrudo. Com base nas suas análises, defina os cursos, certificações ou projetos que você vai encarar no próximo ano para se manter relevante.
Essa disciplina evita que você seja pego de surpresa e mantém sua carreira sempre em movimento.

Empregabilidade é importante para quem já está satisfeito no emprego atual?

Com certeza! Aliás, talvez seja ainda mais crucial. Estar satisfeito é ótimo, mas a acomodação é uma das maiores armadilhas para qualquer carreira. O mercado é uma engrenagem que não para de girar: sua empresa pode ser comprada, seu setor pode ser automatizado ou sua função pode simplesmente deixar de existir.
Investir na sua empregabilidade enquanto está tudo bem te dá duas vantagens gigantescas:
  1. Segurança: Você constrói um colete salva-vidas profissional. Se o inesperado acontecer, você não afunda junto com o navio. Você estará preparado e com opções na mesa.
  1. Poder de escolha: Manter-se afiado e com uma boa rede de contatos permite que você avalie outras oportunidades que possam aparecer, mesmo sem estar procurando. Você passa de passageiro a piloto da sua carreira.
Pense nisso como a manutenção preventiva do carro. Você não espera ele quebrar no meio da estrada para ir ao mecânico. Você faz revisões para ter certeza de que ele está pronto para qualquer jornada.
Construir e manter uma alta empregabilidade é um trabalho contínuo, mas é o que separa uma carreira comum de uma carreira de sucesso. Para empresas que buscam os melhores talentos universitários e para estudantes que querem começar essa jornada com o pé direito, a Academia do Universitario oferece as ferramentas e conexões certas. Conheça nossas soluções e conecte-se com o futuro do trabalho.

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Saiba Mais

Escrito por

Diego Cidade
Diego Cidade

CEO da Academia do Universitário

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