Como Passar na Entrevista de Emprego: Guia Completo e Dicas

Como Passar na Entrevista de Emprego: Guia Completo e Dicas
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Jul 11, 2025 07:59 AM
Sabe qual é o verdadeiro segredo para se destacar em uma entrevista de emprego? É uma preparação inteligente, que vai muito além de dar uma lida por cima do seu próprio currículo. O jogo vira quando você para de apenas listar suas habilidades e começa a conectá-las, de forma direta, aos problemas que a empresa precisa resolver. É sobre mostrar, na prática, que você é a solução que eles procuram.

A preparação que realmente faz a diferença na entrevista

O sucesso começa com uma imersão de verdade na empresa. Não adianta só dar uma olhada na página "Sobre Nós" do site. Você precisa mergulhar de cabeça: entender a cultura, os desafios que eles estão enfrentando agora e o que eles realmente valorizam em um profissional. O objetivo é claro: transformar sua candidatura de "mais uma na pilha" para "a peça que faltava no quebra-cabeça".
Para organizar essa jornada, pense em três fases essenciais. Este fluxo mostra bem o caminho ideal, desde a investigação inicial até a prática que te deixa confiante.
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Seguir essa ordem garante que sua preparação seja construída em cima de uma base sólida de conhecimento. O resultado? Respostas muito mais seguras, relevantes e que realmente impressionam.

Construindo seu pitch de impacto

A primeira impressão é tudo. Por isso, você precisa ter na ponta da língua uma apresentação inicial, o famoso "pitch pessoal", que já mostra a que veio. Em uns 60 a 90 segundos, você precisa conseguir resumir quem você é, suas principais forças e, o mais importante, por que você quer aquela vaga, naquela empresa.
Fuja da armadilha de recitar seu currículo em ordem cronológica. Ninguém quer ouvir isso. Em vez disso, foque em uma estrutura que prende a atenção:
  • Sua paixão ou especialidade: "Sou um profissional de marketing apaixonado por criar campanhas que realmente conectam marcas com novos públicos."
  • Uma conquista que brilha: "...no meu último projeto, por exemplo, liderei a estratégia que aumentou o engajamento nas redes sociais em 40%."
  • Sua conexão com a vaga: "Vi que vocês buscam alguém para expandir a presença digital, e minha experiência com crescimento de audiência se encaixa perfeitamente nesse desafio."
Um pitch bem montado assim mostra autoconhecimento e foco. É a melhor forma de capturar o interesse do recrutador desde o primeiro minuto.
Para te ajudar a não esquecer de nada, montei um checklist rápido com as ações mais importantes. Use-o como um guia para garantir que você cobriu todos os pontos essenciais antes do grande dia.

Checklist de preparação essencial para a entrevista

Um guia prático com ações concretas para garantir que você esteja totalmente preparado antes do grande dia.
Etapa de Preparação
Ação Concreta
Por que é Importante?
Pesquisa da Empresa
Analisar o site, redes sociais, notícias recentes e perfil dos entrevistadores no LinkedIn.
Mostra interesse genuíno e permite alinhar suas respostas à cultura e aos desafios atuais da empresa.
Análise da Vaga
Destrinchar a descrição da vaga, identificando as 3 a 5 competências mais importantes.
Ajuda a focar sua preparação nas habilidades que o recrutador mais valoriza para aquela posição específica.
Pitch Pessoal
Criar e praticar uma apresentação de 60-90 segundos (Quem sou, o que fiz, por que estou aqui).
Causa uma primeira impressão forte e direcionada, mostrando clareza e autoconfiança.
Técnica STAR
Listar 3 a 5 exemplos de projetos/desafios usando a estrutura Situação-Tarefa-Ação-Resultado.
Transforma suas experiências em histórias de impacto, provando seu valor com resultados concretos.
Perguntas ao Recrutador
Preparar de 2 a 3 perguntas inteligentes sobre a equipe, os desafios da área ou a cultura da empresa.
Demonstra proatividade, curiosidade e que você está avaliando a empresa tanto quanto eles te avaliam.
Simulação
Gravar-se respondendo a perguntas comuns ou pedir para um amigo te entrevistar.
Ajuda a identificar tiques, melhorar a linguagem corporal e a ganhar fluidez e confiança nas suas respostas.
Seguir este checklist é como ter um mapa do tesouro. Ele te guia pelos passos certos, diminuindo a ansiedade e aumentando drasticamente suas chances de sucesso.

Transformando experiências em histórias de impacto

Recrutadores não querem só uma lista das suas competências, eles querem provas. Eles precisam ver como você aplicou essas habilidades para gerar resultados. E a sua melhor ferramenta para isso é a técnica STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado). Ela transforma respostas genéricas em narrativas poderosas que demonstram seu valor.
Em vez de só falar "Eu sou bom em resolver problemas", mostre isso em uma história. Veja a diferença:
Situação: "Na minha função anterior, a equipe estava lidando com uma queda de 15% na satisfação do cliente, principalmente por causa da lentidão no tempo de resposta." Tarefa: "Fui encarregado de descobrir os gargalos no nosso atendimento e criar um plano para reduzir o tempo de resposta em 25% em um trimestre." Ação: "Mergulhei nos dados de atendimento, implementei um novo sistema para triagem automática de tickets e treinei a equipe em novas práticas de comunicação mais eficientes." Resultado: "No final, superamos a meta. Em apenas dois meses, reduzimos o tempo médio de resposta em 35% e, como consequência, os índices de satisfação do cliente subiram 20%."
Dominar essa técnica é o que separa um candidato mediano de um candidato memorável. Você entrega respostas detalhadas, baseadas em evidências, que mostram o impacto real do seu trabalho.
Uma preparação assim é ainda mais crucial em um mercado competitivo. Imagine um cenário com a geração de 654 mil empregos formais em um único trimestre; a concorrência é acirrada. Com um tempo médio de entrevista entre 45 e 90 minutos, cada segundo e cada resposta contam. É sua chance de provar que você é a pessoa certa para as necessidades deles. Para se aprofundar, vale a pena entender como se destacar no panorama do mercado de trabalho.

Como responder às perguntas mais difíceis

Se você chegou até a entrevista, parabéns! Isso já é uma vitória e tanto. Estatísticas recentes mostram que apenas cerca de 2% dos candidatos no Brasil conseguem essa chance. Isso quer dizer que, no papel, você já convenceu. Seu currículo provou que você tem a capacidade técnica. Agora, o jogo é outro: é hora de mostrar quem você é como profissional.
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As perguntas da entrevista, principalmente aquelas que dão um frio na espinha, não são um teste de memória. Pense nelas como um convite para você contar a sua história. O recrutador não está procurando respostas prontas; ele quer entender como você pensa, como lida com desafios e, claro, se você tem a ver com a cultura da empresa. O segredo para se dar bem é transformar cada pergunta numa oportunidade de vender seu peixe e reforçar sua marca pessoal.

Decifrando a pergunta "Fale um pouco sobre você"

Essa costuma ser a primeira pergunta, e é a sua grande chance de começar com o pé direito. A pior coisa que você pode fazer é recitar seu currículo. Em vez disso, use aquela estrutura que já treinamos para o seu pitch: comece falando da sua especialidade, emende com uma conquista que tenha tudo a ver com a vaga e feche mostrando por que você quer aquela oportunidade.
É o momento de ouro para direcionar a conversa para os seus pontos fortes e causar uma primeira impressão que fica.

A verdade por trás de "Qual seu maior defeito?"

Vamos ser sinceros: ninguém mais cai na resposta do "sou perfeccionista". Isso virou um clichê enorme e não diz absolutamente nada sobre você. O que o recrutador quer saber aqui é se você se conhece de verdade e se está disposto a melhorar.
A melhor tática? Escolha uma fraqueza real, mas que não seja um impeditivo para a vaga, e mostre o que você já está fazendo para evoluir.
  • Exemplo na prática: "No passado, eu tinha uma tendência a abraçar tarefas demais, querendo ajudar todo mundo, e isso acabava impactando meus prazos. Quando percebi que não era sustentável, comecei a usar o Trello para organizar minhas demandas. Hoje, consigo priorizar muito melhor, entregar tudo com qualidade e ser transparente com a equipe quando estou no meu limite."
Uma resposta assim mostra que você é honesto, proativo e focado em resolver problemas. Você transforma um ponto fraco em uma história de crescimento.
Uma boa resposta não tenta esconder a fraqueza, mas sim destacar sua capacidade de reconhecê-la e agir. Isso é sinal de maturidade profissional, algo que todo recrutador valoriza.

Respondendo a perguntas sobre o futuro

Perguntas como "Onde você se vê em 5 anos?" são um teste para medir sua ambição e ver se seus planos se alinham com o que a empresa pode oferecer. Uma resposta inteligente conecta seus objetivos de carreira com o crescimento da empresa.
Esqueça a ideia de dizer que quer estar no lugar do entrevistador. O foco deve ser no seu desenvolvimento e em como você pretende agregar valor.
  • Exemplo de resposta: "Nos próximos 5 anos, quero me tornar um especialista na área de [mencione a área da vaga], talvez assumindo a liderança de projetos mais estratégicos e ajudando a formar novos talentos na equipe. Vejo que a empresa tem um foco grande em [mencione um valor ou projeto da empresa], e acredito que aqui terei o ambiente ideal para crescer junto com o departamento."
Lembre-se: o tempo médio para uma contratação no Brasil é de 44 dias, e uma entrevista costuma durar entre 45 e 90 minutos. Cada resposta precisa ser cirúrgica, porque o tempo é curto e a chance é única. Se o processo se arrasta por mais de 9 semanas, as chances de sucesso caem, o que só reforça a importância de causar um impacto imediato. Você pode ver mais sobre isso em estatísticas de processos seletivos e como se posicionar.

A sua linguagem corporal diz mais do que você imagina

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Pense comigo: muito antes de você dizer "bom dia", sua presença na sala já começou a falar por você. A forma como você entra, aperta a mão do entrevistador e se acomoda na cadeira são as primeiras impressões que ele terá. É por isso que dominar a comunicação não verbal é um passo essencial em qualquer guia de como passar em uma entrevista de emprego.
Não sou eu que digo. Estudos mostram que a maior parte do impacto da sua mensagem vem da sua linguagem corporal. Isso quer dizer que sua postura, seus gestos e o jeito que você olha podem tanto dar força às suas palavras quanto, se não estiverem alinhados, sabotar completamente o que você diz. Uma postura ereta e ombros relaxados, por exemplo, comunicam confiança e abertura de cara.
Por outro lado, gestos que parecem inofensivos podem ser mal interpretados. Cruzar os braços, por exemplo, pode passar uma imagem defensiva ou de desinteresse, mesmo que a verdade seja apenas que o ar-condicionado está no máximo. Manter o contato visual de forma firme, mas sem exagerar, mostra que você é uma pessoa sincera e que está prestando atenção.

Vestindo-se para a vaga, não para o espelho

Sua roupa é o primeiro cartão de visitas visual. Ela precisa estar em sintonia não só com você, mas principalmente com a cultura da empresa. Uma startup de tecnologia provavelmente terá um ambiente mais descontraído, enquanto um escritório de advocacia vai pedir um traje mais formal.
Uma dica de ouro? Dê uma espiada no LinkedIn ou no site da empresa para ver fotos da equipe e sentir o clima. Se ainda assim ficar na dúvida, peque pelo excesso de formalidade. É sempre melhor estar um pouco mais arrumado do que o necessário. O que importa é mostrar profissionalismo e que você levou aquela conversa a sério.

Como usar gestos e a voz para controlar o nervosismo

É normal sentir aquele frio na barriga, mas o nervosismo não precisa ser o protagonista. Você pode usar gestos controlados para canalizar essa energia. Em vez de ficar balançando a perna ou clicando uma caneta sem parar, use as mãos para gesticular e dar ênfase a pontos importantes do seu discurso.
O tom da sua voz também joga a seu favor. Falar com clareza, em um ritmo tranquilo e fazer pausas estratégicas transmite calma e segurança. E não se engane, essas pausas não são sinal de fraqueza. Pelo contrário, elas dão peso ao que você diz e dão tempo para o entrevistador realmente absorver a informação.
Lembre-se: a entrevista é um diálogo, não um monólogo. Uma postura aberta, com as palmas das mãos visíveis de vez em quando e um leve aceno de cabeça enquanto o outro fala, cria uma conexão real e mostra que você está 100% presente na conversa.
Para colocar tudo em prática, foque nestes pontos:
  • Aperto de mão: Firme, mas sem quebrar os dedos de ninguém. Confiança, não força.
  • Postura: Sente-se de forma ereta, ocupando seu espaço na cadeira de maneira confortável.
  • Contato visual: Olhe nos olhos do entrevistador, mas desvie o olhar de forma natural de vez em quando para não parecer uma encarada.
  • Gestos: Use as mãos para ajudar a contar sua história, mantendo os gestos na altura entre o peito e a cintura.
Dominar esses detalhes não é sobre se transformar em um ator, mas sim garantir que a sua imagem externa seja um reflexo fiel do profissional incrível que você é por dentro.

Fazendo as perguntas que te destacam dos outros

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Chega aquele momento clássico: o recrutador te olha e solta o famoso "Você tem alguma dúvida?". Muitos candidatos travam aqui. Outros, por puro nervosismo, acabam fazendo perguntas genéricas sobre salário ou benefícios. Mas acredite: essa é a sua chance de ouro. É aqui que você pode realmente brilhar e mostrar que não é apenas mais um na multidão.
Sua habilidade de fazer perguntas inteligentes e estratégicas revela muito sobre você. Mostra que você está pensando além da vaga, que está avaliando a empresa como uma parceira de carreira, e não apenas como uma fonte de renda. É a sua oportunidade de virar o jogo e transformar a entrevista de um interrogatório em uma conversa produtiva entre futuros colegas.

Transformando curiosidade em estratégia

As melhores perguntas são aquelas que demonstram seu interesse genuíno nos desafios e no futuro da equipe, além de um pensamento crítico afiado. Elas mostram ao recrutador que você já está se imaginando no cargo, pensando em como pode contribuir de verdade.
Esqueça as perguntas cujas respostas estão a um clique de distância no site da empresa. Isso só mostra falta de preparo. O foco deve ser em questões que abram um diálogo real sobre a dinâmica do dia a dia, a cultura de trabalho e as expectativas concretas para a posição.
Uma pergunta bem elaborada no final da entrevista pode ter um impacto tão forte quanto uma resposta perfeita no início. Ela sinaliza que você é um profissional engajado, proativo e que realmente busca uma parceria de sucesso.
Para não cair no genérico, pense em algumas abordagens estratégicas para formular suas questões.
  • Foco no Desafio e na Equipe: Mostre que você quer entender onde pode fazer a diferença. Pergunte sobre os principais obstáculos que a equipe está enfrentando ou qual seria o maior desafio para a pessoa que assumir essa posição. Isso demonstra uma mentalidade de "resolvedor de problemas".
  • Cultura e Desenvolvimento: Deixe claro que o ambiente de trabalho e seu crescimento profissional importam. Questione como a empresa lida com feedbacks ou quais são as oportunidades de desenvolvimento e aprendizado para quem está no cargo.
  • Expectativas de Sucesso: Indique que você é orientado a resultados. Uma pergunta como "Como seria o sucesso para alguém nesta posição nos primeiros 90 dias?" mostra que você quer chegar com o pé direito e entregar valor rapidamente.
Essa abordagem não só te dá informações cruciais para decidir se a vaga é para você, mas também reforça sua imagem como um candidato maduro e estratégico. Em um cenário onde o Brasil gerou mais de 1 milhão de empregos formais em cinco meses, a competição é altíssima. Em média, 6 candidatos são entrevistados para cada vaga, então fazer perguntas que te diferenciam é absolutamente essencial. Você pode ler mais sobre o cenário atual de empregos e como ele afeta os processos seletivos.
A seguir, montamos uma tabela para te ajudar a categorizar os tipos de perguntas e entender o que cada uma delas comunica ao recrutador.

Tipos de perguntas para fazer ao entrevistador

Ter algumas perguntas na manga é fundamental. A tabela abaixo organiza algumas ideias por categoria, mostrando o que cada tipo de pergunta sinaliza sobre você como profissional.
Categoria da Pergunta
Exemplo de Pergunta
O que Você Demonstra
Sobre a Equipe e a Liderança
"Como você descreveria a dinâmica da equipe? Qual é o seu estilo de liderança?"
Interesse em se integrar bem e entender o ambiente de trabalho.
Sobre Desafios e Metas
"Quais são os maiores desafios que a equipe enfrenta hoje e como esta posição ajudará a superá-los?"
Mentalidade proativa, focada em solução e resultados.
Sobre Sucesso e Performance
"O que vocês esperam que a pessoa nesta vaga alcance nos primeiros 3, 6 e 12 meses?"
Orientação a metas, planejamento e vontade de entregar valor.
Sobre Cultura e Desenvolvimento
"Como a empresa apoia o desenvolvimento profissional dos colaboradores? Existem oportunidades de treinamento?"
Ambição de crescer, visão de longo prazo e comprometimento.
Sobre o Futuro da Empresa
"Quais são os planos de crescimento ou os novos projetos da empresa para o próximo ano?"
Pensamento estratégico e interesse no futuro da organização.
Lembre-se: não é um questionário. Escolha de 2 a 3 perguntas que sejam mais relevantes para você e para a conversa que tiveram.
Fazer as perguntas certas é uma etapa fundamental de como passar na entrevista de emprego. Você deixa de ser um candidato passivo para se tornar um potencial colaborador ativo e pensante. Em vez de apenas procurar um emprego, você se posiciona como um profissional buscando um lugar para fazer a diferença.

O follow-up que sela sua candidatura

A entrevista não termina quando você aperta a mão do recrutador e sai da sala. Pelo contrário. O que você faz nas 24 horas seguintes pode ser o detalhe que desempata o jogo entre você e outros candidatos tão qualificados quanto. Um e-mail de agradecimento bem pensado é a sua jogada final, uma ferramenta poderosa para reforçar a boa impressão que você deixou.
Muitos candidatos simplesmente pulam essa etapa ou, pior, enviam uma mensagem genérica copiada da internet. É um erro clássico. Um bom follow-up demonstra profissionalismo, atenção aos detalhes e, acima de tudo, um interesse genuíno pela vaga. É a sua última chance de reiterar seu entusiasmo e se conectar com o entrevistador.

Estruturando o e-mail de agradecimento perfeito

A chave para um follow-up de impacto é a personalização. A mensagem precisa ir muito além do "obrigado pela oportunidade" e mostrar que você estava genuinamente presente e atento na conversa. A estrutura ideal é concisa e profissional, sem soar como um robô.
Para criar uma mensagem que realmente funciona, siga estes pontos:
  • Assunto claro e direto: Facilite a vida do recrutador. Use algo como "Agradecimento pela entrevista - [Seu Nome] - Vaga de [Nome da Vaga]". Assim, ele identifica seu e-mail na caixa de entrada lotada num piscar de olhos.
  • Agradecimento inicial: Comece de forma simples e direta, agradecendo pelo tempo e pela oportunidade de conhecer mais sobre a empresa e a posição.
  • Conexão pessoal: Aqui está o pulo do gato. Mencione um ponto específico que vocês discutiram e que te deixou realmente animado. Pode ser um projeto futuro, um aspecto da cultura da empresa ou um desafio da equipe que você se sente pronto para encarar. Isso mostra que você ouviu de verdade.
  • Reforce seu valor: De forma sutil, conecte uma habilidade sua a uma necessidade que foi mencionada na entrevista. Por exemplo: "A conversa sobre a necessidade de otimizar os fluxos de trabalho reforçou meu entusiasmo, já que tenho experiência prática com [mencione a ferramenta ou metodologia] e consegui resultados X no meu último projeto."
  • Encerramento profissional: Finalize reafirmando seu forte interesse na vaga e se colocando à disposição para os próximos passos. Simples e eficaz.
Lembre-se: o objetivo não é enviar um resumo da entrevista, mas sim um lembrete estratégico e cortês da sua candidatura. Uma mensagem bem escrita mostra, na prática, que você é um comunicador eficaz – uma habilidade valiosa em qualquer cargo.

O tempo certo para cada ação

Timing é tudo. O e-mail de agradecimento deve ser enviado em até 24 horas após a entrevista. Isso mantém a conversa fresca na mente do recrutador e demonstra agilidade e organização da sua parte.
E depois? A paciência é uma virtude. Se o recrutador deu um prazo para o retorno, respire fundo e respeite-o. Se não foi mencionado um prazo, é totalmente aceitável enviar um segundo follow-up, muito breve e educado, após uma ou duas semanas.
Uma simples mensagem perguntando se há alguma novidade sobre o processo seletivo é suficiente. Isso mostra que você continua interessado, sem ser insistente. Essa postura equilibrada fecha o ciclo da sua participação no processo com chave de ouro: com profissionalismo e elegância.

Dúvidas frequentes sobre entrevistas

Por mais que a gente se prepare, sempre pinta aquela dúvida de última hora que nos deixa com uma pulga atrás da orelha, não é? Saber como passar em uma entrevista de emprego também é sobre estar pronto para o inesperado.
Por isso, separei aqui as perguntas mais comuns que os candidatos têm. As respostas são diretas e com conselhos práticos para você chegar com o pé direito e muito mais confiança.

E se eu não souber a resposta para uma pergunta?

Primeiro, respire. É absolutamente normal não ter todas as respostas na ponta da língua. A pior coisa a se fazer é entrar em pânico ou, pior ainda, inventar algo. O recrutador valoriza muito mais a honestidade e a sua capacidade de lidar com a pressão do que uma resposta pronta para tudo.
Em vez de gaguejar, seja honesto e proativo. Mande algo na linha de: "Essa é uma ótima pergunta. Eu nunca passei por essa situação específica, mas com base na minha experiência com [mencione um projeto ou situação similar], minha linha de raciocínio seria [descreva como você resolveria o problema]".
Essa abordagem mostra várias coisas positivas sobre você:
  • Integridade: Você admite que não sabe, o que é um sinal de maturidade.
  • Raciocínio lógico: Você demonstra como pensaria para encontrar uma solução.
  • Confiança: Mostra que uma pergunta difícil não te desestabiliza.

O que fazer se a entrevista for em grupo?

Entrevistas em grupo podem parecer assustadoras. Afinal, você está sendo comparado diretamente com outros candidatos ali, na sua frente. O segredo é encontrar o equilíbrio: você precisa se destacar, mas sem atropelar ninguém.
Participe, mas não domine a conversa. Ouça com atenção o que os outros estão dizendo. Se puder, construa em cima da ideia de um colega, mostrando que você sabe colaborar. Tente ser a pessoa que ajuda a organizar o raciocínio do grupo ou que faz perguntas inteligentes para a discussão avançar.

Como devo agir se a entrevista atrasar?

Pontualidade é uma via de mão dupla. Você se programou para chegar na hora, mas imprevistos acontecem do lado da empresa também. Se o seu entrevistador atrasar, a palavra de ordem é: calma. Mantenha a postura profissional. Aproveite esse tempo para repassar mentalmente seus pontos fortes ou até para observar a dinâmica do ambiente.
Quando o entrevistador finalmente chegar e se desculpar, seja compreensivo. Uma resposta simples como "Sem problemas, eu entendo que imprevistos acontecem" demonstra empatia e paciência. Essas são qualidades muito valorizadas. Nunca, jamais, demonstre irritação. Isso pode queimar sua largada antes mesmo da conversa começar.

É apropriado perguntar sobre salário na primeira entrevista?

Essa é a pergunta de um milhão de reais. A regra de ouro é: espere o recrutador puxar o assunto. Falar de salário logo de cara pode dar a impressão de que seu único interesse é o dinheiro, e não a oportunidade em si.
Normalmente, a conversa sobre remuneração fica para as etapas finais. Agora, se o recrutador perguntar diretamente "Qual é a sua pretensão salarial?", você precisa estar preparado. Antes da entrevista, pesquise a média salarial para o seu cargo e nível de experiência.
Uma boa dica é oferecer uma faixa salarial, e não um número cravado. Isso te dá mais margem para negociar. Por exemplo: "Com base nas minhas qualificações e nas responsabilidades da vaga, minha expectativa salarial fica entre RY".
Lembre-se: o foco inicial é sempre mostrar o seu valor. Isso te deixa em uma posição muito mais forte quando chegar a hora de negociar.
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Saiba Mais

Escrito por

Diego Cidade
Diego Cidade

CEO da Academia do Universitário

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