Por que você deveria ter um Super Estagiário ?

Descubra nesse post o por que você deveria ter um Super Estagiário?
Não estamos falando de mão de obra barata, mas sim do futuro da sua empresa.
 
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Esse post será transformador, tanto para empresas/gestores com uma visão deturpada do estagiário, como para quem ainda tem uma visão um pouco restrita em razão de estar ainda em modelo conservador de negócio, no qual o estagiário é visto apenas como “o quebra-galho”. Vamos nessa!
 
Infelizmente ainda é muito comum associar o cargo de estagiário a uma pessoa “faz tudo”, desde atividades burocráticas de outros setores além do seu, até alguns serviços pessoais de algum superior. A partir do momento em que a empresa adota tal postura, além não estar cumprindo com a função principal do estágio, está trazendo uma experiência muito ruim para o estagiário e eu aposto que você como empresa não quer isso.
 
Com o fito de regular tal atividade, foi promulgada a chamada Lei do Estágio (Lei nº 11.788, de  25 de setembro de 2008), a qual traz logo em seu primeiro artigo a definição de estágio, não sendo surpresa nenhuma que o principal objeto é o ” aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.”
 
Calma, não estamos aqui falando em uma relação em que apenas um lado sai ganhando, a empresa no momento em que proporciona um ambiente de desafios e desenvolvimento para o estagiário, além de estar contribuindo diretamente para sua evolução pessoal e profissional, está desenvolvendo um talento dentro de casa, talento este que está vivendo, respirando a cultura da empresa dia após dia e desde o início. Agora imagina esse estagiário no futuro, que tipo de gestor ou c-level ele se tornaria?
 
O seu estagiário hoje é da chamada geração Y, a geração do inconformismo positivo, ávido por mudanças, disruptivo e que busca diariamente a inovação. Esse estagiário é a pessoa que vai ter um insight que na cabeça de alguns funcionários mais seniors talvez nunca tivesse passado, mas não por não ser bom o suficiente, apenas são mindsets diferentes, olham por outra perspectiva, e sim, isso bom em um time, a diversidade.
 
Se você ainda está com dúvidas, pensando se deve ou não investir na base para no futuro contar com um time de talentos forjados na cultura da sua empresa, sem problemas, a seguir eu te mostro mais sobre cada ponto  😉
 
 
Os principais motivos para contratar um estagiário
 
1- Estagiário não é sinônimo de quebra-galho
O momento em que a empresa decide contratar um estagiário, não deve ser pelo fato de estar precisando de alguém que faça de tudo um pouco, que seja uma contratação menos burocrática e mais barata que um funcionário CLT. O estagiário não deve estar ali por esses motivos.
 
Em algumas empresas ainda há a cultura de que o estagiário está ali apenas para servir e fazer qualquer tipo de atividade que o seu gestor determinar. Muitas vezes enchem o estagiário apenas de atividades burocráticas que nada lhe agregam, não sobrando espaço para o aprendizado que o mesmo está em busca. Em alguns casos, pelo pior que possa parecer, determinam que façam atividades de cunho pessoal do gestor.
 
Agora imaginem só o seguinte cenário: o universitário está frequentando a faculdade, aprendendo diversas coisas na teoria e louco para coloca-las em prática, ele só precisa de uma chance, um espaço para que isso aconteça. Por outro lado temos um gestor de uma área pensando em como implementar novas ideias, como poderia desenvolver novos talentos, e para isso está disposto a se doar em prol desse desenvolvimento, pois enxerga o quão importante será para toda empresa a evolução dessa pessoa.
 
Pode ser que alguns pensem que esse cenário é utópico e só existe nos contos das empresas mais bem sucedidas do mundo, e eu vos digo, estão equivocados.
 
Falando assim parece impossível ou mega difícil construir esse tipo de cenário, mas digo que não. Basicamente o que descrevi é a função do estágio, na qual o universitário irá evoluir, colocando todo o seu saber que vem adquirindo não só ao longo dos anos letivos mas da sua vida pessoal também, ao passo que a empresa está tendo a oportunidade de desenvolver um talento que, muito provavelmente, será aproveitado no futuro, pois tem a cultura enraizada.
 
2- A experiência do estagiário na empresa
A grande maioria das empresa buscam, de alguma forma, proporcionar às pessoas que tenham contato com àquela marca, uma experiência boa, algo diferenciado, que não se vê em qualquer lugar. Não pode ser diferente quando assunto é o estagiário ou qualquer outro funcionário da empresa.
 
Para que uma empresa entregue produtos e/ou experiências boas, é necessário que a parte interna esteja saudável. Fazendo uma analogia, é como se fosse o corpo humano, quando estamos doentes, nossa parte interna “ruim”, não conseguimos exercer atividades bem e até mesmo nos relacionar da melhor forma com outras pessoas. Assim basicamente funcionam as empresas, se o time como um todo não está satisfeito, motivado, entregar uma experiência para o cliente vai ser muito difícil.
 
Não é diferente com o estagiário, no momento em que ele se vê em um ambiente que ao invés de estar somando a sua experiência está apenas lhe trazendo malefícios, o resultado é muito claro, ele pede o desligamento, ou até, muita das vezes, ingressa em outra empresa que ele entende estar focada em seu desenvolvimento e não em apenas utiliza-lo como uma mão de obra barata.
 
Não estamos aqui defendendo a ideia de que a empresa deve a todo tempo carregar esse universitário “no colo”, muito pelo contrário, se de um lado (empresa) deve haver o compromisso dos gestores em proporcionar um ambiente desafiador e agregador, pelo outro lado também deve existir o estagiário comprometido com a proposta da empresa, com sede de desenvolvimento e com um perfil proativo, com iniciativas que aliadas a uma boa gestão, têm tudo para decolar.
 
3- O estagiário tem no mínimo, dupla jornada
Como sabemos, o estagiário só é estagiário porque está matriculado em “instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”, então além do compromisso com a empresa em que faz estágio, há as obrigações para com a instituição que está matriculado.
 
Nesse compromisso com as instituições de ensino estão incluídas, aulas quase todos os dias, dependendo da quantidade de matérias e a disponibilidade de horários da instituição, trabalhos que devem ser entregues no prazo determinado pelo professor, provas e, em alguns casos, a obrigatoriedade de cumprir uma carga horária em um estágio obrigatório, o qual é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
 
Diante desse cenário, fica claro por qual motivo o estagiário deve cumprir uma carga horária de no máximo 30 horas semanais. Contudo, a ideia de que, pelo fato de um estagiário trabalhar menos horas que funcionários contratos sob o regime da CLT, entrega menos ou é menos eficiente ou importante estrategicamente, está equivocada. 
 
A partir do momento em que o gestor monta, junto ao estagiário, um plano de atuação, determinando quais serão as atividade a serem realizadas e qual é o prazo para cada uma delas, entendendo que a realidade de horário ali é diferente, não há motivos para o tempo de trabalho influencie de forma negativa nos resultados. Cada funcionário tem uma realidade, cabendo aos gestores, traçar a melhor estratégia para que no final o resultado esteja na mesa.
 
Um grande diferencial de algumas empresas é fornecer aos estagiários a flexibilidade de horários, pois por diversas vezes os calendários acadêmicos mudam, e se não houver adaptação por parte do empregador, àquele estagiário será prejudicado na sua vida acadêmica.
 
4- Não são apenas estagiários, são estagiários millennials
Como sabemos, os estagiários das empresas, atualmente, nasceram na chamada geração Y. Parte dessa geração, nasceu nos anos 90, atingindo a idade adulta por volta dos anos 2000, por esse motivo também são chamados de millennials. Pelo fato de terem nascido em era mais informatizada, desde de cedo o contato com a tecnologia era algo muito comum, que fazia parte do dia a dia, sendo esse o principal diferencial dessa geração: o elevado grau de inovação e informatização.
 
Por um lado temos a inovação tecnológica, como a utilização de aplicativos que possam otimizar diversos processos nas empresas, que antes eram feitos através de um trabalho manual, que levava mais tempo e era mais trabalhoso. Os jovens dessa geração estão muito antenados e são, em sua maioria, early adopters, ou seja, no momento em que algum aplicativo ou funcionalidade é lançada, não hesitam em utiliza-las para entender e tentar aplicar em seu dia a dia, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.
 
Além desse tipo de inovação, podemos ainda dizer que são sedentos por mudanças, inconformados com o modelo conservador que vem sendo adotado há diversas gerações, acreditam que está na hora de transformar. Com isso, estão sempre trazendo novas ideias que visam a inovação. Por serem 100% antenados, conseguem informações quase que real time, o que fundamental para a maioria dos negócios.
 
5- O estagiário é o maior investimento da sua empresa
Como falamos, o estágio é o primeiro contato do universitário com o mercado de trabalho, sua primeira experiência profissional. Diante disso, podemos fazer uma analogia, como se o estagiário fosse um diamante bruto, que precisa ser lapidado. Ele tem os talentos, só precisa saber de pessoas experientes para orienta-lo, mostrando o caminho certo. Nesse sentido, o gestor é a pessoa que fica responsável por essa missão.
 
A partir do momento em que a empresa enxerga que tem essa missão para com o estagiário, consegue entender também como essa evolução do estagiário pode beneficiar a empresa. Imagine ter um funcionário sem vícios profissionais, que não teve a influência de outra cultura de uma terceira empresa. Essa pessoa conseguirá absorver facilmente todo o propósito cultural que a empresa transmiti.
 
Com o passar do tempo, a evolução é a consequência mais nítida, possibilitando a ascensão profissional daquele estagiário dentro da empresa, podendo chegar à cargos de liderança e até um c-level.
 
Muitas empresas, infelizmente, ainda preferem buscar no mercado um gestor ou c-level, ao invés de no início, lá atrás, ter olhado para sua base de colaboradores, em sua grande maioria os estagiários, com o intuito de capacita-los e desenvolve-los para que no futuro possam ocupar esses cargos de liderança, os quais demandam um grande engajamento com o propósito da empresa, e ninguém melhor que “uma pessoa da casa”.
 
Já entendi quem é o estagiário, mas a pergunta que não quer calar:
Quem é o Super Estagiário?
 
Essa é muito fácil. 
 
Ao longo desse post listamos algumas características dos estagiários, como eles se comportam ao longo de um período de estágio, quais são os seus desafios, o que esperam das empresas e alguns de seus objetivos.
 
Mas o Super Estagiário, além de todas essas características, ele tem um selo, mas não é um selo qualquer que você consegue em qualquer lugar.
 
Ele tem o selo AU. Na verdade é mais que um selo, agora ele pertence a uma comunidade, na qual, todos juntos estão em busca da evolução, não só profissional, mas também a pessoal.
 
A jornada desse Super Estagiário é árdua, ele passa por uma trilha de aprendizagem. Nessa trilha, nós da Academia do Universitário, também conhecida como AU, disponibilizamos diversos conteúdos para que o universitário possa se capacitar. Mas não pense que lá entregamos cursos de excel ou algo do tipo, não que ele não seja relevante,  mas não é o foco. 
 
Entregamos as chamadas habilidades do Séc. XXI.
 
Se você quer saber um pouco mais de como Academia do Universitário capacita os universitários para que possam sair do patamar de estagiários, para se tornar um Super Estagiário, fala com a gente, vai ser um prazer enorme ajudar você e a sua empresa a formar talentos.
 
Vamos formar esses talentos?
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Yago Carvalho

Advogado e sedento por aprendizado. Busca constantemente se atualizar e se desenvolver. Ama contribuir de alguma forma para o aprendizado dos demais e só fica satisfeito quando está tudo claro. Ensinar é uma paixão e que está sendo desenvolvida aos poucos, por esse motivo, essa é uma das suas prioridades. Entende que saber se comunicar de forma não-violenta é essencial para a vida em sociedade, logo, ama os feedbacks bem dados e busca refletir sobre estes.

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